"Chão da Amargura"


De tanto ficar refletindo sobre a vida,
Meu mundo acabou ficando sem saída.
Sem fim, assim, encontro um pessimismo
Que me leva ao prazeroso abismo.
Nem sequer, encontro mais fé;
Só álcool me deixa em pé.
Se cair raio em mim,
Não será ruim.

Tudo isso por causa de quem tanto sonhei;
Sobre o chão da amargura, não sou mais rei.
No meu estado, nada é mais medonho.
Que sono! Quero partir no sonho,
Ser de novo aquela criança,
Acreditar na esperança
E em meu antigo herói:
Amor! que hoje, Dói!


Ruilendis