"Cachoeira"
É por causa do teu pranto,
cachoeira, que te amo tanto.
Meu amor não tem tamanho
por teus olhos. Eu me banho
contigo; feliz, só canto;
nu, junto a ti, nem me acanho.
Teu líquido não tem fim.
Hum! doce. Agora me deito.
Pula...! pula...! no meu leito,
vai...! vai...! cai mais sobre mim.
Ao te pegar bem de jeito,
sinto um incolor cetim.
Provo-te, como pudim
que se desmancha em meu peito.
Ruilendis